Alunos

Alunos
alegres

quinta-feira, 30 de março de 2017


Só Deus pode criar, mas
você pode valorizar o que Ele criou.
Só Deus pode dar a vida, mas
você pode transmiti-la e respeita-la.
Só Deus pode dar a saúde, mas
você pode orientar e guiar.
Só Deus pode dar a fé, mas
você pode dar o seu testemunho.
Só Deus pode infundir esperança, mas
você pode restituir a confiança ao irmão.
Só Deus pode dar o amor, mas
você pode ensinar o seu irmão a amar.
Só Deus pode dar a paz, mas
você pode semear a união.
Só Deus pode dar a alegria, mas
você pode sorrir a todos.
Só Deus pode dar a força, mas
você pode apoiar quem desanimou.
Só Deus é o caminho, mas
você pode indica-lo aos outros.
Só Deus é a luz, mas você pode
fazê-la brilhar aos olhos dos seus irmãos.
Só Deus é a vida, mas você pode
restituir aos outros o desejo de viver.
Só Deus pode fazer milagres, mas
você pode ser aquele que trouxe
os cinco pães e os dois peixes.
Só Deus pode fazer o que parece
impossível, mas você pode fazer o possível.
Só Deus se basta a si mesmo, mas
ele preferiu contar com você.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Conto de Machado de Assis

Um Apólogo
Machado de Assis

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?
— Deixe-me, senhora.
— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
— Que cabeça, senhora?  A senhora não é alfinete, é agulha.  Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
— Mas você é orgulhosa.
— Decerto que sou.
— Mas por quê?
— É boa!  Porque coso.  Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
— Você?  Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?
— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...
— Também os batedores vão adiante do imperador.
— Você é imperador?
— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...
Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.  Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:
— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco?  Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.
Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?  Vamos, diga lá.
Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: 
— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. 
Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59

sexta-feira, 15 de abril de 2016

FOTOS DE TRABALHOS.
















Assunto do 7°ano


Verbo Intransitivo- tem sentido completo.Pertence ao predicado verbal. É um verbo de ação completa.

EXS: O rapaz chorou bastante.
       
         A mulher dormiu.


Verbo Transitivo Direto- não tem sentido completo, necessita de complemento verbal, que é o objeto direto.É um verbo significativo  e de ação.Pertence ao predicado verbal e ao predicado verbo nominal.

EXS: Aquele aluno comprou uma mochila nova.
           
         Comprou- verbo transitivo direto./ Objeto direto- uma mochila nova.


         Os pássaros fazem seus próprios ninhos.
       
         Verbo transitivo direto- fazem./ Objeto direto- seus próprios ninhos.

         Os alunos acharam difícil a prova.
       
         Verbo transitivo direto- acharam./ Objeto direto- a prova./ predicativo do objeto direto- difícil
       
         Predicado verbo-nominal- acharam difícil a prova.

Verbo Transitivo Indireto- não tem sentido completo. Necessita de complemento verbal, que é o objeto indireto. O verbo transitivo indireto é ligado ao seu complemento ( objeto indireto ) por meio de preposições.Ele pertence ao predicado verbal e verbo-nominal. Principais preposições: a, ante, após, até com, contra, de, desde, em, para, perante, por, sob, sobre, trás.

EXS: A natureza está necessitando de respeito.
       
         Verbo transitivo indireto- está necessitando./ Objeto indireto- de respeito./ Preposição- de.

         Ela só pensa em casamento perfeito.

         Verbo transitivo indireto- pensa./ Objeto indireto- em casamento./ Preposição- em./ Predicativo do objeto indireto- perfeito. Predicado verbo-nominal- só pensa em casamento perfeito.

Verbo Transitivo Direto e Indireto- tem sentido incompleto e pede dois complementos: objeto direto e objeto indireto.

EXS:  Nós oferecemos flores às diretoras.

          Verbo transitivo direto e indireto- oferecemos./ Objeto direto-flores./ Objeto indireto- às diretoras

          Predicado verbal- oferecemos flores às diretoras.


Verbo de ligação- liga o sujeito a uma característica (qualidade, estado ou condição) chamado predicativo do sujeito. Principais verbos de ligação: ser, estar, ficar, continuar, permanecer, parecer, andar. O verbo de ligação pertence ao predicado nominal.


EXS: Aquele aluno é inteligente.  Verbo de ligação-é./ Predicativo do sujeito- inteligente./ Predicado nominal- é inteligente.
       
        A garota permanece feliz.    Verbo de ligação- permanece./ Predicativo do sujeito- feliz./ Predicado nominal- permanece feliz.